É, não posso dizer que seja TPM, essa já passou tem tempo. (rs)
Mas por alguma razão que não sei explicar tive nestes últimos dias momentos de alternância, entre uma quase total inércia e desânimo e uma sensação de força, de acreditar que posso.
Estou em "débito" em tantas áreas da minha vida que nem sei por onde começar. Outro dia queria chorar para que servisse como uma espécie de "limpeza espiritual". Parece piada, precisava de algum filme ou novela e aí me "agarrei" no Vale a Pena Ver de Novo e na morte do personagem. Chorei sim, mas foi pouco. Ainda me sentia pesada, como se precisasse despejar algo que me faz sentir um peso muitas vezes incômodo.
Se isso tudo tem a ver com o emagrecimento? Possivelmente. Porque enquanto isso não fiz nenhuma vez exercício. Deixei de comer uma coisa ou outra por pura falta de vontade e não por reeducação. A balança mexeu quando acabou a menstruação, cheguei aos 75 kg (o que é bom, claro! - mas sei que preciso e posso mais).
Às vezes penso que o fato de ter tantas "coisinhas" pendentes, deixadas pelo caminho, é que vão somando tanto peso na alma. Por exemplo: ficar de ligar para alguém e não fazer, ficar de responder um email e esquecer, se propor a terminar um livro que já tinha que ter terminado para continuar no estudo (que precisa estar muito mais adiantado) que segue arrastado.
Sabe quando você pára para pensar onde está e onde imaginou que estaria quando se via 10 anos depois? Pois é, estou longe de tudo o que imaginei:
1) Não tenho estabilidade financeira. Além de incertezas sobre qual o caminho a seguir. Concurso? ok, mas será que vai dar para passar? para eu me $egurar até lá? E$$e inclusive é um dos motivos pelo qual meu estudo precisa estar afiado, sem paitrocínio não posso continuar "gastando" tanto tempo vendo tv, navegando pela internet, entre tantas outras "falta do que fazer".
2) Não estou casada e apaixonada. Estou noiva, mas sem certeza se este é o noivo ideal para mim. Ele me dá muito apoio, me faz bem, me ajuda a crescer, me ama, mas e eu, tenho paixão? Imagino que a vida com ele será boa, mas um pouco "morna", com ele estudando muito e sem tempo para viajar simplesmente a passeio (sempre busca uma livraria, rs), sem querer ir para o sol ou caminhar na grama (não gosta muito desse tipo de coisa; domingo fiquei na piscina e ele dentro de casa, e uns 3 minutinhos lá fora comigo e, de chinelo, foram o bastante).
Tá certo que tenho que estudar e ele me "puxa" para isso (o que é bom), mas e o resto?
3) Não estou magra e linda. Lembro que me imaginava magra e com um cabelão (rs). O cabelão está aqui, mas precisando de um corte, de uma atenção (sorte que ele é liso e não me dá muito trabalho, rs). Estou hoje com 75kg, quando não me imaginava com mais de 60kg. Tenho vontade de usar várias roupas que não posso, tenho vontade de voltar a colocar um biquini mas uso maiô. Sei que meu corpo não tem que ser como quando eu tinha 20 anos (estou com 32), mas também pode ser muito melhor do que é hoje.
4) Não estou com aquele que imaginei que era meu príncipe encantado. Tudo bem, depois de uma idade a gente aprende que isso não existe, mas foi com ele, uma pessoa real que namorei, que imaginei que estaria casada hoje. O irônico é que nos falamos por email (muito eventualmente por telefone) e as coisas parecem confusas, os sinais não são claros (nem falamos se estamos em algum relacionamento). Ouvir, por exemplo, que o verso "eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano" o deixa arrepiado fez com que eu tremesse. Mas de tudo o que já falamos nunca fui tão direta e provavelmente por medo de encará-lo (ao vivo e a cores) estando tantos quilos acima (da última vez que ele me viu). Havia colocado como meta para mim, que só iria encontrá-lo quando saísse da casa dos 70. Pode parecer loucura, até porque ele pode estar em outra e blablablá. Mas não me sentiria bem em revê-lo como estou agora (já até sonhei com isso e pareceu mais um pesadelo, rs).
Talvez o motivo de sentir a alma "pesada" seja o fato de guardar tantos sentimentos e segredos, tantos que nem consigo passá-los todo para o diário. Estar escrevendo tudo isso aqui parece loucura, mas também uma necessidade.
Colocar as idéias um pouco em ordem, arregaçar as mangas e ir resolvendo as pendências me parece a solução ideal. Sem muito planejamento (já que gasto muito tempo com isso e acabo não fazendo o principal), simplesmente fazendo.
Estive sumida daqui por tudo isso que escrevi, por sentir que não tinha o que dizer para vocês, que estes assuntos todos não iriam interessar a ninguém. Mas como essa era uma de minhas pendências, decidi voltar para cá e escrever o que estou sentindo e o que está acontecendo.
Aos poucos espero que tudo entre nos eixos, incluindo o exercício que está na minha "lista" de hoje.
Beijo grande a todos.
Mas por alguma razão que não sei explicar tive nestes últimos dias momentos de alternância, entre uma quase total inércia e desânimo e uma sensação de força, de acreditar que posso.
Estou em "débito" em tantas áreas da minha vida que nem sei por onde começar. Outro dia queria chorar para que servisse como uma espécie de "limpeza espiritual". Parece piada, precisava de algum filme ou novela e aí me "agarrei" no Vale a Pena Ver de Novo e na morte do personagem. Chorei sim, mas foi pouco. Ainda me sentia pesada, como se precisasse despejar algo que me faz sentir um peso muitas vezes incômodo.
Se isso tudo tem a ver com o emagrecimento? Possivelmente. Porque enquanto isso não fiz nenhuma vez exercício. Deixei de comer uma coisa ou outra por pura falta de vontade e não por reeducação. A balança mexeu quando acabou a menstruação, cheguei aos 75 kg (o que é bom, claro! - mas sei que preciso e posso mais).
Às vezes penso que o fato de ter tantas "coisinhas" pendentes, deixadas pelo caminho, é que vão somando tanto peso na alma. Por exemplo: ficar de ligar para alguém e não fazer, ficar de responder um email e esquecer, se propor a terminar um livro que já tinha que ter terminado para continuar no estudo (que precisa estar muito mais adiantado) que segue arrastado.
Sabe quando você pára para pensar onde está e onde imaginou que estaria quando se via 10 anos depois? Pois é, estou longe de tudo o que imaginei:
1) Não tenho estabilidade financeira. Além de incertezas sobre qual o caminho a seguir. Concurso? ok, mas será que vai dar para passar? para eu me $egurar até lá? E$$e inclusive é um dos motivos pelo qual meu estudo precisa estar afiado, sem paitrocínio não posso continuar "gastando" tanto tempo vendo tv, navegando pela internet, entre tantas outras "falta do que fazer".
2) Não estou casada e apaixonada. Estou noiva, mas sem certeza se este é o noivo ideal para mim. Ele me dá muito apoio, me faz bem, me ajuda a crescer, me ama, mas e eu, tenho paixão? Imagino que a vida com ele será boa, mas um pouco "morna", com ele estudando muito e sem tempo para viajar simplesmente a passeio (sempre busca uma livraria, rs), sem querer ir para o sol ou caminhar na grama (não gosta muito desse tipo de coisa; domingo fiquei na piscina e ele dentro de casa, e uns 3 minutinhos lá fora comigo e, de chinelo, foram o bastante).
Tá certo que tenho que estudar e ele me "puxa" para isso (o que é bom), mas e o resto?
3) Não estou magra e linda. Lembro que me imaginava magra e com um cabelão (rs). O cabelão está aqui, mas precisando de um corte, de uma atenção (sorte que ele é liso e não me dá muito trabalho, rs). Estou hoje com 75kg, quando não me imaginava com mais de 60kg. Tenho vontade de usar várias roupas que não posso, tenho vontade de voltar a colocar um biquini mas uso maiô. Sei que meu corpo não tem que ser como quando eu tinha 20 anos (estou com 32), mas também pode ser muito melhor do que é hoje.
4) Não estou com aquele que imaginei que era meu príncipe encantado. Tudo bem, depois de uma idade a gente aprende que isso não existe, mas foi com ele, uma pessoa real que namorei, que imaginei que estaria casada hoje. O irônico é que nos falamos por email (muito eventualmente por telefone) e as coisas parecem confusas, os sinais não são claros (nem falamos se estamos em algum relacionamento). Ouvir, por exemplo, que o verso "eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano" o deixa arrepiado fez com que eu tremesse. Mas de tudo o que já falamos nunca fui tão direta e provavelmente por medo de encará-lo (ao vivo e a cores) estando tantos quilos acima (da última vez que ele me viu). Havia colocado como meta para mim, que só iria encontrá-lo quando saísse da casa dos 70. Pode parecer loucura, até porque ele pode estar em outra e blablablá. Mas não me sentiria bem em revê-lo como estou agora (já até sonhei com isso e pareceu mais um pesadelo, rs).
Talvez o motivo de sentir a alma "pesada" seja o fato de guardar tantos sentimentos e segredos, tantos que nem consigo passá-los todo para o diário. Estar escrevendo tudo isso aqui parece loucura, mas também uma necessidade.
Colocar as idéias um pouco em ordem, arregaçar as mangas e ir resolvendo as pendências me parece a solução ideal. Sem muito planejamento (já que gasto muito tempo com isso e acabo não fazendo o principal), simplesmente fazendo.
Estive sumida daqui por tudo isso que escrevi, por sentir que não tinha o que dizer para vocês, que estes assuntos todos não iriam interessar a ninguém. Mas como essa era uma de minhas pendências, decidi voltar para cá e escrever o que estou sentindo e o que está acontecendo.
Aos poucos espero que tudo entre nos eixos, incluindo o exercício que está na minha "lista" de hoje.
Beijo grande a todos.