Às vezes fico surpresa com alguns comentários que demonstram como as pessoas podem ser superficiais aos nos julgarem. Também podemos ter nossa parcela de culpa, dependendo do que mostramos aos outros.
Já notei que várias pessoas ao meu redor têm a tendência de se valorizar (o que é ótimo!), mas às vezes valorizam demais o que fazem, beirando a falsidade. Sabe aquela pessoa que diz que trabalha demais, que tem várias reuniões, que está muito ocupada para fazer isto ou aquilo? Ou aquela que quer mostrar o quanto os outros dependem dela? Ou ainda que dizem fazer exercícios em maior número do que realmente fazem? As possibilidades são infinitas...
Fico na dúvida se ser sincera demais não me prejudica. Quando alguém me pergunta algo não necessariamente quer saber, ou se quer, pode ser para se sentir melhor por eu estar igual ou pior. É real, existem pessoas assim, e às vezes até nós podemos nos flagrar agindo de tal forma.
Aqui (e no meu diário) é um lugar onde posso dizer o que sinto sem preocupação em como irão me julgar. Não porque a opinião de vocês seja indiferente, mas porque acredito realmente na rede que se forma entre as pessoas através de blogs afins. Essa foi uma das descobertas mais gostosas dos últimos meses.
Saber como estão é muito gostoso. Acompanhar a evolução, as conquistas e dificuldades, é algo enriquecedor e me deixa à vontade de falar sobre mim e meus sentimentos.
Enquanto vou escrevendo aqui, vou me julgando, enxergando algumas falhas, notando como arrumo desculpas ou evito até determinado assunto para fingir que não me incomoda, que não existe.
Por exemplo, um assunto que tem me perturbado é trabalho/dinheiro/estudo/inércia. Depende, antes de tudo de mim, e no entanto fico sempre evitando-o. Estou buscando a resposta. Será auto-boicote?
Comprei um livro para me ajudar nisso e em tudo o que procrastino: "Não deixe para depois o que você pode fazer agora", de Rita Emmet.
Aproveitei para criar um outro blog sobre o assunto. Quem se interessar e quiser trocar idéia será muito bem-vindo no Blog Protelar? Jamais!!!
Beijos a todos
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