29/08/2008

Exercício, é com ele que eu vou :)

Consegui!!! Mais um dia que eu saí da inércia (fácil e cômoda) e sem muita preparação (sem me preocupar com o que estaria passando na tv para me ajudar a passar o tempo) eu fui fazer transport (que fica no meu quarto). Novamente comecei tranquila, sem grandes expectativas e quando vi já estava fazendo há 20 min., depois foi só decidir que não pararia antes de chegar aos 40 min. :)
Deu certo. Acabei o exercício ótima, confiante e animada, com a sensação de que EU POSSO. Minha perna já não estava bamba como anteontem (quando recomecei a me exercitar).
Bom demais, recomendo a todos de verdade!

Mas não posso de dar o "crédito" a quem merece (além de mim, rs). Lá no site da Boa Forma quando você lê sobre seu signo aparece também uns links relacionados a você. E para Touro tinha um que me chamou atenção. Foi só ler o início para eu levantar e me exercitar, sem nem acabar de lê-lo.

força de vontade: acione o botão!

Quem diria: a garra, a disciplina e a persistência para se transformar naquela garota que consegue tudo o que quer estão bem aí, dentro de você. Aprenda os três passos para ativar a sua determinação de uma vez por todas

Tenho duas notícias para dar — uma boa, outra ruim. A má primeiro? Então, puxe uma cadeira e seja forte: infelizmente, força de vontade não está à venda. Não é encontrada em loja de produtos importados nem dá para comprá-la por telefone, no estilo das propagandas milagrosas. Quem dera fosse assim! Por isso, se você deseja realizar um sonho — afinar suas medidas, manter uma rotina de exercícios para nocautear a flacidez ou conquistar aquele emprego espetacular —, isso depende só, única e exclusivamente de você! “Não dá para ser emagrecida pelo regime da moda nem ser transformada pelo endocrinologista famoso. Eles até mostram o caminho, são coadjuvantes, mas quem quer alguma coisa tem de protagonizar um papel ativo e colocar a mão na massa!”, avisa Marco Antonio de Tommaso, psicólogo e consultor do fórum Clube da Gordinha do site de BOA FORMA.

Para ler mais clique aqui.

Centro da Cidade e Entrevista de Emprego

Hoje-Ontem (00:34h) fui à entrevista de emprego tentando conter a expectativa tão comum neste tipo de situação. Foi tudo bem, mas como não estou sozinha concorrendo à vaga, só me resta aguardar e torcer.
Aproveitando o assunto, sugiro um link muito interessante com diversas dicas sobre entrevista de emprego. Nunca é demais dar uma lida antes.
Claro que torço para esta oportunidade vire trabalho, mas mesmo que não eventualmente não dê, já senti um ânimo e tanto por ter ido até lá. Senti novamente aquela sensação de estar produzindo, de "estar na parada".
E acredito que isso é bom para sentir que estou "viva". Talvez precise mesmo ir mais ao Centro (mesmo demorando umas 2h para chegar).

Não consegui fazer transport porque saí cedo e quando cheguei já estava exausta. Confesso que não cheguei tão tarde em casa (19h). Mas para mim que não tenho passado o dia no Centro andando de um lado para outro (trocando a sandália - com e sem salto - antes e depois da entrevista para aguentar continuar andando, rs), foi um pouco cansativo, como o "exercício do dia". Cheguei e fui jantar, ver os emails (que eram muitos, principalmente os profissionais), ver novela e jornal. Só faltou estudar e me exercitar. Ambos são atualmente "meu calcanhar de aquiles". Enfatizei porque são agora, mas não continuarão sendo. :)
Almocei comida japonesa que adoro e acredito ser mais light.

Adoro ir ao Centro da Cidade para comprar umas coisas que só encontro lá, além de outras que são bem mais baratas. A foto é de uma blusinha do Flamengo que comprei para presentear a filhinha de uma amiga.

27/08/2008

Tapa na cara

Cacau, muito obrigada por seu comentário.
Tomei mesmo um tapa na cara (e doeu). Mas o pior tapa acho que sou eu que me dou cada vez que percebo que tenho tempo e espaço saudável ao ar livre para caminhar ou pedalar (ou o transport no meu quarto) e não faço nada. Passo dias e mais dias em casa, estudando muitas vezes na cama com o notebook no colo. É ou não é um tapa, um desperdício de tudo?

Em relação ao meu ex, tiveram momentos que me preocupava não apenas com os quilos extras, mas com a possibilidade de me tornar desinteressante como um todo.
Infelizmente hoje não posso dizer (como tenho ouvido várias pessoas dizerem) que estou melhor aos 30 do que aos 20.
Aos 20 eu era mais bonita e mais feliz e me sinto mal por isso. Afinal, sei que parte disso é culpa minha, da minha inércia e preguiça.
Pensei que talvez essa fosse uma das razões de eu ter "preservado" durante tanto tempo meu sentimento pelo meu ex. Talvez achasse que com ele resgataria quem (ou o que) eu era.
Na verdade, preciso é confiar mais em mim (independente do meu peso), voltar a ter auto-estima de verdade e isso não vou encontrar em outra pessoa, mas dentro de mim.

Voltei ao blog, talvez mais cruel, mais realista, mais crítica. Se isso for melhor para eu me amar mais está ótimo!
O que sei é que nas últimas semanas não me cansei de fazer brigadeiro, comer chocolate e biscoitos.

Levantei, me EXERCITEI e adorei!!!!

Hoje à tarde, sem pensar muito, levantei e fui para o transport que fica no meu quarto justamente para eu poder usá-lo.
Não fiquei esperando ter um programa legal na tv para assistir, simplesmente comecei (enquanto procurava qualquer coisa mais ou menos na tv) e quando vi já estava me exercitando há 20 minutos.
Fui me empolgando cada vez mais e não me satisfiz com 30 min., só saí depois de fazer 41 minutos :)))
Pode parecer pouco, mas para mim que só enrolava e fazia de vez em quando uns 20 minutos, foi uma VITÓRIA.

Vamo que vamo, rumo ao sucesso :)))

O retorno

Até eu me surpreendi com tantos meses de ausência...

Muita coisa aconteceu nesse tempo (felizmente estão todos com saúde).
Estudei, estudei e estudei (não tanto quanto deveria) para a prova do concurso que aconteceu no início de junho.
Continuo sem me exercitar com regularidade.

Vi minha ansiedade subir (antes tomava fluoxetina e parei para estudar). Agora que saiu o resultado da prova, que já sei que não deu, também não tenho remédio e sem querer tenho momentos de desânimo total alternados com outros de irritação, passando pelo caminho o bom humor (“graças a deus!” rs).

Tive uma grande decepção com um antigo amor. Reconheço que sou responsável por parte do que aconteceu. E aproveito para falar porque talvez eu precise ver escrito para me convencer a mudar (e também porque serve para alertar quem estiver cometendo o mesmo erro que eu).

Adiei muito um reencontro por vergonha do meu corpo (justamente porque sendo um ex que me conheceu magrinha e gostosa, me sentia insegura e envergonhada em aparecer uns 15, 20 kg acima (o que não é absurdo, o absurdo é a inércia para mudar o que incomoda).

Pois bem, no ano passado recebi um telefonema que me marcou e me encheu de esperanças (não foi um fato isolado, já escrevi sobre ele no blog) onde ele dizia (entre outras coisas) que ficou arrepiado em me imaginar cantando para ele a música “Preciso dizer que te amo”, que inclusive era tema da novela das oito. (Aí eu me pergunto: por que não fui logo direta, porque não fui com tudo para marcar um reencontro?)

Sempre trocávamos emails e eventuais telefonemas. Ele havia voltado a morar aqui depois de anos fora do estado. Tudo caminhava para um reencontro, mas eu fui deixando passar, sem marcar efetivamente nada. Fazia planos de que quando emagrecesse mais, quando chegasse aos 70 ou 69 kg...

Pois é, não cheguei e não marquei, até que um dia conversando com minha irmã me dei conta de que precisaria agir rápido antes que o meu (“nosso”) tempo passasse e ele se envolvesse com outra (afinal eu havia me envolvido, mas sempre com uma sobra enorme de sentimento para o dia que nos reencontrássemos (ele foi meu amor daqueles que a gente acredita que será o pai dos nossos filhos; ficamos juntos anos).

Por uma dessas ironias da vida, uns 3 dias depois do meu comentário recebi sua ligação para me dizer “pessoalmente” que será pai!!!!!!! Só não me sinto tão mal agora porque o confrontei e disse tudo (quase) que deveria dizer, afinal, ele estava-me “cozinhando” sem nunca ter dito nada sobre ter uma relação tão séria. Minha irmã depois especulou se não era golpe da barriga. Não sei de nada, não quis saber de nada. Quem é a mulher, se estão juntos, quanto tempo, nada. Limitei-me a nós. E ouvi (o que foi bom para eu ter “raiva” e “superar”) que ele apenas me “dava corda”. OTÁRIA!!! (rir para não chorar)

Talvez você tenha chegado até aqui e esteja se perguntando o que isso tem a ver com o blog. Tudo!!! Por conta desses quilos extras que carrego nesses últimos anos (em forma de sanfona, desce 10, sobe 9, sem nem ter chegado aos 70; não pesava nem 60) tive a desculpa “imperfeita” para me esconder e me “proteger” do risco da exposição. Minha lógica era que para eu ter certeza se ele gostava de mim eu precisaria estar pelo menos no meio do caminho do peso que ele me conhecia, afinal ele teria todo o direito de não sentir T me vendo como estou, já que nem eu sinto muito por me esconder tanto (além de não caber nas roupas e tudo que vem junto).

Escrevi muito, eu sei e peço desculpas.

Estou de volta e aos poucos vou contando como anda a vida na esperança de ela melhorar. Nessa quinta-feira terei uma entrevista de emprego em resposta a um currículo que enviei no final de junho. É torcer porque, além dos quilos extras, me preocupam agora os reais a menos (e os concursos tão difíceis e distantes).

Agradeço muito todas que deixaram recado perguntando por mim. Vocês têm grande responsabilidade pela minha volta. MUITO OBRIGADA!

Sorrindo - Aliados 13

Essa música eu conheci por acaso. Uma pessoa querida estava escolhendo qual música seria melhor para colocar em uma parte de um vídeo que falava de perda e superação.
Lembrei dela e compartilho com vocês.
Espero que gostem.
Beijos carinhosos

20/08/2008

Cabeça Magra x Cabeça Gorda

Comi um pedaço de bolo no trabalho. Era aniversário de uma colega. De cara pensei "está tudo perdido!" "Vou estragar minha dieta!". Saí do escritório, passei em um Supermercado e comprei doces e sorvetes. Afinal, "perdido por um..." Em casa, devorei tudo isso e muito mais. Dor, culpa, arrependimento e... mais comida. Final de mais uma dieta!" Mais uma frustração, auto-estima lá em baixo! (Depoimento de Maria Lucia, 28 anos)".

Esse relato revela o lado "gordo" de nossa amiga. Sua forma distorcida de avaliar a realidade a levou a ter uma atitude negativa em relação a seu peso e à alimentação. Com certeza, no escritório, todos os colegas comeram uma fatia de bolo. Os de "cabeça magra" voltaram a seu trabalho e não pensaram mais no assunto. Nem ficaram planejando "compensar" o bolo na hora do jantar . Cada qual voltou para sua casa e tocou sua vida.

Já para Maria Lúcia, comer um pedaço de bolo provocou pensamentos automáticos distorcidos, do tipo "está tudo perdido", "estraguei tudo" , por causa de experiências passadas. Foi por causa desses pensamentos que ela acabou se sentindo culpada e perdeu o controle.

Esse tipo de comportamento acaba se tornando automático . E Maria Lucia se comporta assim sem perceber. Aceita, sem qualquer contestação, pensamentos distorcidos como verdadeiros sem se dar conta. Enquanto ela não aprender a "desmontar" esse comportamento, será refém de situações desse tipo. Lembre-se, pensamentos distorcidos geram comportamentos distorcidos e refletem crenças errôneas.

Mas, como desmoronar esse ciclo vicioso? Maria Lucia precisa estar atenta aos primeiros sinais de que a coisa vai acontecer. Para isso deve avaliar como os pensamentos acontecem , perguntando: "O que estou pensando agora?" , "O que se passa em minha mente?" E daí questioná-los. "SERÁ que realmente estraguei tudo? Como posso justificar isso? Bem, comi um pedaço de bolo e acrescentei algumas calorias à minha dieta HOJE, mas, se eu parar agora, não terei estragado nada!" Pronto! Estamos começando a quebrar um jeito de agir e pensar que faz mal. Assim, questionando os pensamentos negativos, podemos aos poucos substitui-los por outros mais lógicos e que podem gerar atitudes mais equilibrados. Entenda: se não me sinto culpado de ter comido um pedaço de bolo, se compreendo que isso não é o caos, posso evitar o ataque de comer.

É a sensação de falta de controle que leva à culpa, que gera ansiedade, que leva à comida e à sensação de falta de controle, que leva de novo à culpa, à ansiedade ...

Temos de romper esse ciclo. No começo do "desmanche" desse comportamento preocupe-se com o processo, não com o resultado. Este virá como conseqüência. Encare os erros como oportunidade de aprendizado, não como fracassos.

Dr. Marco Antonio De Tommaso
· Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
· Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
· Atuou como Psicólogo no Amb de Ansiedade do HCUSP
· Psicólogo das Agências Elite e L'Equipe de Modelos
tommaso@terra.com.br (11) 3887 9738 www.tommaso.psc.br

Quilos realmente mortais

Não sei porque, mas depois que descobri o programa Quilos Mortais, passei a assistir praticamente todos. Adoro saber mais sobre os riscos, ...